segunda-feira, 28 de maio de 2012

is this it

eu me sinto estranha. como se todas as coisas estivessem em lugares errados, como se as pessoas falassem em línguas estranhas, como se todas as minhas verdades não passassem de mentiras descabidas.
é o ápice daquilo que eu sempre temi: um terremoto que vem colocar tudo abaixo, uma onda devastadora de áries abalando as órbitas dos meus planetas.
não sei o que achar, não sei em quem acreditar, não sei como continuar.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

então, é isso

:: às vezes as coisas vão acontecendo e a gente só se dá conta que está em movimento quando já estamos mudando. preciso tomar mais cuidado com o que desejo ::


:: aprendemos as coisas mais estranhas, nos adaptamos às situações mais extremas. o complicado mesmo é conseguir conviver com aquilo que nos tornamos ::


:: hoje eu descobri que até mesmo os mais belos casarões tem teto de vidro. no final das contas, somos todos iguais ::

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

:: next time around ::

Passamos tanto tempo perdidos um no outro, que acabamos nos esquecendo de quem somos. Então, começamos a morrer um pouco a cada dia.

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Escutei uma vez que as coisas sempre têm hora certa para acontecer. Acho mais prudente dizer que as coisas têm hora errada para acontecer.

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Eu não acho que o mais difícil seja dizer não; acho que as coisas complicam mesmo quando dizemos sim sem ter a certeza de conseguir continuar com esta afirmação por muito tempo.

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As coisas deixaram de fazer sentindo há um bom tempo.
E eu não me preocupo mais com isso...

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Você diz que as coisas não precisam mudar.
Eu só vejo uma forma de dar certo: mudando.
E agora, José?

terça-feira, 19 de abril de 2011

2 de copas

Reencontro.
Não você, nem aquilo que você representou.
Quando olho do outro lado da rua e vejo a sua figura, o que eu realmente enxergo é uma hipótese passada que ficou no esquecimento.
Hoje eu entendo que é preciso abandonar certos hábitos para que as coisas melhorem de uma vez por todas.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Acróstico e emperrado

T-U-D-O. Fora do normal.

Imagino onde está você agora; por mais que seja tentadora a idéia de ficar montando cenários onde eu e você somos parte integrante e essencial, eu tento simplesmente te colocar nas situações que eu sei serem possíveis: sozinho, ou acompanhado, mas não comigo.

As coisas continuam, independente do que eu quero ou deixo de querer. Coisas sobre mim e sobre você. Não sobre nós – infelizmente, essa palavra não existe no nosso vocabulário.

Gostaria que fosse diferente. E é sério. Mas eu não consigo; é como se eu estivesse realmente amarrada e impossibilitada de agir. Não é frustração, mas sim uma paralisia amedrontadora. Mas eu sei o porquê disso...

O lugar em que você está é muito longe de onde eu estou – e essa distância metafórica acaba com qualquer hipótese.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Xadrez e Coca-Cola


Eu bem que gostaria de perder o orgulho: aquela armadura que me protege e me engessa, que me mantém estagnada diante dos fatos.

*

Hoje de manhã eu esperei que você dissesse alguma coisa qualquer; um “bom-dia”, uma frase solta sem nexo, um boletim metereológico. Qualquer coisa. Mas, só pra variar, você passou por mim calado.

*

São as páginas amarelas de uma história que nos une. Não é um objetivo, não é um desejo, não é um querer. Um punhado de palavras e pronto.

*

Enquanto eu espero uma atitude sua, o tempo passa.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Consoante

- É sem “h”,

- Pois é, o meu também – e ela sorri.

E os olhos dele se focam daquele jeito de quem sabe que desta vez é pra valer, de que as coisas só acontecem assim uma vez na vida. Que o mundo inteiro poderia parar naqueles minutos.

Ele sabe que não é sempre que a gente aprende a conviver tanto com alguém ao ponto de procurar o olhar em cada instante, de procurar o cheiro, de dividir coisas que não devem ser ditas. É mais ou menos como encontrar uma moeda no meio dos paralelepípedos: você nunca espera encontrar, por mais que vire seus olhos para o chão. Elas sempre aparecem do nada. Bem do nada mesmo, ele pensa.

Naquele passar ínfimo, que dura o exato momento de um piscar dela, ele se lembra da primeira vez que a viu, da primeira vez que chamou seu nome, da primeira surpresa boa que teve ao seu respeito, da primeira vez que se pegou pensando nela, do primeiro abraço, da primeira vez que sentou ao seu lado e tocou com o braço o braço dela.

É no passar de tempo que dura um suspiro que ele tenta tomar a coragem suficiente pra dizer que vai sentir saudade – e que se pudesse, a levaria pra bem longe de todos.

Mas o momento passa.

- É, eu sei. Nada de “h” pra nós dois.

domingo, 4 de julho de 2010

# 4

como você pode calcular a importância de uma pessoa na sua vida?

sábado, 26 de junho de 2010

The hero would be me. But heroes often fail.



Você sabe que as coisas sempre têm um fim - por mais que ninguém queira aceitar. E você sabe que este fim não precisa acontecer com o nosso consentimento.


É sério quando eu digo que as coisas saem do controle com certa frequência. Eu paro e então observo tudo o que eu planejei desmoronar sob meus pés. E sempre fico sem saber o que fazer até que a poeira se acalme e que as destroços sirvam de ponte entre um próximo destino qualquer.


Eu bati meus olhos na capa. E soube desde o início que eu e Edgar fomos feitos um pro outro.


Lábios com cor de maçã-do-amor.
Unhas de rosa-chiclet.
Olhos de amarula.
E um punhado de sonhos nos tons de azul.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

#3

orgulho: s.m. manifestação do alto apreço ou conceito em que alguém se tem; soberba ridícula; brio.

significado não mencionado: estar em paz consigo mesmo.